Paulo Portas irrita-se com a apresentação do cenário macroeconómico do PS. É natural. O autor do guião para a reforma do Estado, de tão boa memória, não poderia satisfazer-se com uma merda qualquer.
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vida breve 
Há mais descontentes http://blogues.publico.pt/tudomenoseconomia/2015/04/22/passar-o-rubicao/
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Mais uma análise https://desviocolossal.wordpress.com/2015/04/22/o-cenario-macro-do-ps-retorica-boas-ideias-e-contas-estranhas/
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Obrigado Leitor.
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Mais umas análises http://economiainfo.com/edicoes/2015/04/22/ps-orcamento-defice/ , http://ladroesdebicicletas.blogspot.pt/2015/04/vamos-fazer-o-que-ainda-nao-foi-feito.html , http://ladroesdebicicletas.blogspot.pt/2015/04/o-irrealismo-dos-cenarios.html e https://oeconomistaport.wordpress.com/2015/04/22/texto-do-ps-boa-jogada-politica-a-curto-prazo-sem-credibilidade-economica/
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ena, ena. Tudo contra.
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Mas diz que há ideias boas https://desviocolossal.wordpress.com/2015/04/23/boas-ideias-do-ps-complemento-salarial-anual/
O que, penso eu, chateia a malta é que é coisa é um bocado optimismo e terceira via…
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É mesmo isso que também me chateia.
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Estamos os dois na mesma Luís…
Tanto mais que, há quem recorde pela enésima vez, com beneplácito do FMI, a austeridade faz mal ao investimento, que é o que leva ao crescimento vide:
http://krugman.blogs.nytimes.com/2015/04/19/crowding-in-and-the-paradox-of-thrift/?module=BlogPost-Title&version=Blog%20Main&contentCollection=Opinion&action=Click&pgtype=Blogs®ion=Body
http://www.washingtonpost.com/blogs/wonkblog/wp/2015/04/24/austerity-has-been-an-unmitigated-disaster-and-this-proves-it/
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Mas o meu problema é político, ou talvez uma perspectiva histórica da coisa. repare o que aconteceu ao trabalho: temos dirigentes de uma central sindical contra o aumento do salário mínimo. Isto é uma vergonha a vários níveis, mas o que me impressiona é a desistência de defender o trabalho que foi legitimada pela “terceira via”.
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´É natural que se irrite caro Luis. Provavelmente já calcula quanto lhe irá custar (em queijos limianos) manter o “cenário” de pé na próxima legislatura. Isto, como diria o Medina Carreira, é preciso saber fazer contas.
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Principalmente agora, que acaba de criar “o partido dos exportadores”, e não quer saber dessas merdas que estimulam o consumo interno.
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