8 pensamentos sobre “Impunidade dos pobres de espírito.”
Humilhar uma pessoa seja a insultar, a ignorar ou a bater nunca tem justificação.
A vida como devia ser era as pessoas a se respeitarem.
Infelizmente nas praxes muitas vezes perde-se o sentido e fica-se prepotente. Nunca praxei mas fui praxada.
Não lembro o rosto e ainda menos o nome dum praxador que por ser o último na fila da porta do anfiteatro e, depois de eu ter sido regada de agua e farinha e levar muitas palmadas na cabeça e nas costas de um fila de “doutores” a porta da minha primeira aula na faculdade, este doutor encheu a minha cara de creme de barbear. Sou primaria no momento não penso nas consequências por isso limpei o creme da cara com as mãos e limpei as mãos na cara do “doutor”. Lembro-me da cara de espanto dele logo substituída por medo e de me ter empurrado para dentro da aula a dizer entra entra para eles não verem o que fizeste senão estas desgraçada. Polícia bom e o polícia mau mas senti mesmo que fui salva de uma turba e isto eram as praxes suaves.
No meu caso, a praxe resumiu-se a umas pinturas com baton na cara. Mas o ambiente era de palermas excitados. Em Lisboa, não há grande tradição de praxes, mas depende das faculdades.
Antes que façam parte seja do que for, o melhor é expulsar e prender já. Tempo é dinheiro.
O Saul Bellow, n’ O Legado de Humboldt (se não leu, tem que ler, Luís), chama a e esse mundo dominado pelos “pobres de espírito”, o “inferno dos imbecis” (este comentário foi, claro e basicamente, para lhe recomendar o Bellow)
Luis, sobre o assunto vale a pena ver o documentário “Praxis”, do Bruno Morais Cabral. São 25 minutos brilhantes e arrepiantes, uma especie de “Salò” das praxes…
Humilhar uma pessoa seja a insultar, a ignorar ou a bater nunca tem justificação.
A vida como devia ser era as pessoas a se respeitarem.
Infelizmente nas praxes muitas vezes perde-se o sentido e fica-se prepotente. Nunca praxei mas fui praxada.
Não lembro o rosto e ainda menos o nome dum praxador que por ser o último na fila da porta do anfiteatro e, depois de eu ter sido regada de agua e farinha e levar muitas palmadas na cabeça e nas costas de um fila de “doutores” a porta da minha primeira aula na faculdade, este doutor encheu a minha cara de creme de barbear. Sou primaria no momento não penso nas consequências por isso limpei o creme da cara com as mãos e limpei as mãos na cara do “doutor”. Lembro-me da cara de espanto dele logo substituída por medo e de me ter empurrado para dentro da aula a dizer entra entra para eles não verem o que fizeste senão estas desgraçada. Polícia bom e o polícia mau mas senti mesmo que fui salva de uma turba e isto eram as praxes suaves.
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Que miséria. Felizmente fiz questão de faltar nos primeiros dias, e Lisboa na altura era mais civilizada.
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No meu caso, a praxe resumiu-se a umas pinturas com baton na cara. Mas o ambiente era de palermas excitados. Em Lisboa, não há grande tradição de praxes, mas depende das faculdades.
Antes que façam parte seja do que for, o melhor é expulsar e prender já. Tempo é dinheiro.
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Nem mais.
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O Saul Bellow, n’ O Legado de Humboldt (se não leu, tem que ler, Luís), chama a e esse mundo dominado pelos “pobres de espírito”, o “inferno dos imbecis” (este comentário foi, claro e basicamente, para lhe recomendar o Bellow)
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Gosto muito do Bellow. Tenho esse cá em casa mas ainda não lhe peguei, deve estar a servir de calço a alguma coisa 😉
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Luis, sobre o assunto vale a pena ver o documentário “Praxis”, do Bruno Morais Cabral. São 25 minutos brilhantes e arrepiantes, uma especie de “Salò” das praxes…
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Já ouvi falar, jp, mas nunca consegui ver. Vou tomar nota da dica.
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