Estado da arte.

Talvez gostem de saber que o Vida Breve tem agora 409 subscritores no Google Reader e costuma receber entre 750 e 900 visitas diárias quando está activo, excepto aos fins de semana. O dia mais assoberbado do blog calhou a 26 de Maio de 2011, por causa deste post.

Além disso há 38  subscrições em WordPress, 11 das quais de leitores que me seguem por email. Embora as actualizações em Facebook, Twitter e Linkedin sejam automáticas, o número de visitas que atraem é reduzido pois tenho uma participação muito discreta em qualquer das plataformas. Também não consigo identificar quem me consulta através de outros feed readers, como o Flipboard.

O Vida Breve é hoje aquilo a que podemos chamar um blog sénior. O seu autor (moi) não faz parte da pequena constelação de estrelas reconhecidas pelos media, nem haveria razão para que fizesse. Ainda assim, tenho estatísticas melhores que as de muitos blogs colectivos em que pontificam alminhas prolíficas e ambições fulminantes. Isso dá-me algum prazer.

O Vida Breve não serve a minha carreira, os meus negócios, nem está ao dispor de uma causa ou de um interesse partidário. Em quatro anos e tal lucrei com este blog dois livros do Roberto Bolaño e um vale de compras de 25 euros na Almedina do Atrium Saldanha, que não cheguei a redimir.

39 pensamentos sobre “Estado da arte.

  1. Parabéns. Eu sou um daqueles que vem aqui regularmente mas segundo e seguindo métodos tradicionais. Pena que não tenha redimido o “vale” de compras na Almedina. Acho que tinha valido (de “vale”) a pena.

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  2. Obrigado Vicente, Rex e Fernando. Estes posts têm a desvantagem de fazer crer que andamos à pesca de cumprimentos, mas ainda assim valem a pena para que também os leitores saibam um pouco do que eu vou sabendo.

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  3. Caro Luis M Jorge,
    Sou seguidora fiel do seu blog há cerca de dois anos. Nem sempre concordo consigo – já concordei mais, nos idos do anti-socratismo – mas gosto da forma desassombrada como chama os bois pelos nomes.
    Sobretudo agora, quando os bois (e os boys) são outros.
    O seu post do dia 11 de Abril de 2011 ” O problema” fez-me chorar de tanto rir e, no fim, quase chorar, ao imaginar que as sondagens poderiam vir a concretizar-se… Enviei-o, aliás, a várias pessoas, minha mãe incluída (neste caso versão impressa e por CTT e com pré aviso por causa das %&$*@).
    Continue e avise se se mudar para outras paragens!!!

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  4. Luís, chateia-me quando você anda por aí a passear e me lixa o vício diário. Apesar disso, desejo uma vida longa sabemos nós a quem. Ainda há tanto por fazer e dizer e você sabe-o muito melhor do que eu. Keep on going.

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  5. Não me diga que o Bolaño foi-lhe dado pelo…editor. É caso para lhe perguntar e esses chegou a redimi-los?
    Mais importante que ter 900 visitas é eu considerá-lo o meu blogue preferido. “Pronto” citando Luís M. Jorge, já disse. 😉

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  6. Caro Luís,

    Gosto do teu blog por dua razões:

    – Porque é “cultivated” e bem escrito. (o bem escrito é cada vez mais raro)
    – Porque és uma pessoa livre sem uma “hidden agenda” (o que ainda é mais raro do que escrever bem)

    Abraço,

    MAB

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  7. “o Vida Breve tem agora 409 subscritores no Google Reader “; “38 subscrições em WordPress, 11 das quais de leitores que me seguem por email”; “as actualizações em Facebook, Twitter e Linkedin “; “outros feed readers, como o Flipboard”.

    … não percebo um corno destas merdas…

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  8. Nós, os louvaminheiros, sempre os mesmos: adoro o seu blog, o que eu chorei quando foi para a Alemanha, Você tem estatísticas melhores e não é nenhuma alminha prolífica com ambições fulminantes. Obrigado por me ter confirmado a notícia do correio da manhã sobre os 500 mil contos do povo que o sócrates meteu ao esquerdo. Em humor sobre as greves gerais e outras antiguidades (sem ridículo, sem graçola) nunca vi nada de semelhante e se não se importa vou citá-lo:

    Que bom seria

    se os poetas fizessem greve

    e os grevistas

    recitassem poesia.

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      1. Luís, acredita que tive de ir à Net para ver quem era o Falâncio? Mas eu não sou desses, sou mais para o padre marxista que tem sempre a esperança (vã) de que as suas arengas sirvam para alguma coisa e nos livrem dos lambe-cus comentadeiros e do provável comprazimento do seu ídolo.

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  9. Estejam à vontade, mas insulto é dizer-me que estou de vigia. eu que não gosto de polícias e a única coisa que vigio é os cozinhados para não se queimarem. Só me indignaria a sério se fossem publicados apenas os comentários de louvor e concordância. Mas os comentários críticos também constam e esse é o meu louvor ao Luis. Mas acho que é preciso arriar-lhe quando mete a pata. Quanto aos lambe-cus é um exagero, mas o termo não é meu, é do Miguel Esteves Cardoso.

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    1. Pois eu gosto de reforços positivos, que aceito com modéstia e elevação. E como ninguém ganha nada comigo, não confundo com lisonjas as demonstrações de amizade dos meus leitores.

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          1. Adaptaste a citação original do Wilde escrevendo, salvo erro, «resisto a tudo, menos à lisonja».

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  10. Parabéns, Luís Jorge. Só me dói o coração que tenha desperdiçado um vale de 25 euros para comprar livros. Não se diz uma coisa dessas impunemente. Não é de admirar que lhe apareça aqui um leitor descarado a pedir-lhe o valezito, para comprar três ou quatro livritos de bolso, por exemplo um ou outro que viva em Coimbra, onde também há Almedina, sei lá eu.

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  11. Noto uma secreta ambição de participar nesse icónico programa de seu nome “Combate de Blogs”. Esse mesmo, em que Rodrigo Moita de Deus nos explica o mercado accionista. Comprou meia-dúzia de títulos do Pingo Doce e acha que é dono daquilo. Demasiado fácil para si meu caro. 🙂

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