Cada tiro, cada melro.

Em 1930 já havia o Frágil? Não, pois não? Então que se fodam.

40 pensamentos sobre “Cada tiro, cada melro.

  1. Se é esta gente — que se entretem a discutir se VGM pode ou não afastar o acordo ortográfico, a distinguir «assunção» de «ascensão» e, agora, a defender o direito dos velhos a morrer como cães (e eu nem aos cães, que adoro, desejo tal destino) — que representa a esquerda moderna, então, que lixe: eu prefiro ser de direita.

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    1. Você lembrou-me, por antinomia, uma campanha do Washington Oliveto para um tal de Colégio Moderno. O conceito que ele criou foi mais ou menos este: Colégio Moderno. Só o nome é que é antigo.

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      1. Lol

        Luís, agora sem recurso à antinomia ou à ironia: eu sou de esquerda, garantidamente; e aquela gente é uma merda qualquer cuja designação não me podia interessar menos.

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        1. Bem, eu que não sou facilmente impressionável choquei-me um pouco com a sua caracterização, porque me parece que aquilo que as pessoas fazem, fazem geralmente com boas intenções. Sim, eu sei que parece um pouco cínico da minha parte escrever isto. Não duvido que aquelas pessoas sejam de esquerda (não a sua, talvez não a minha), e mesmo que não o sejam pouco importa, logo a mim que gosto tanto de alguma gente da direita.

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          1. Não me pareceu cínico, Luís. Contudo, não percebi o que é que o chocou na minha caracterização. Pode elucidar-me? [nesta altura dir-lhe-ia que tenho interesse em percebê-lo porque tenho estima por si, mas V. responder-me-ia com aquela treta da lisonja e eu ando muito sensível]

            Entretanto, sempre lhe digo que alguns dos meus melhores amigos também são direita — monárquicos, inclusive –, e alguns nem sei de que é que são — e tão-pouco me interessa. Quando referi que aquela gente é de uma merda qualquer que não me podia interessar menos, foi simplesmente uma forma de enfatizar que não os identifico como de esquerda — a minha ou outra qualquer — ou de direita; identifico-os como pessoas que, quando uma parte considerável da sociedade portuguesa sofre problemas gravíssimos, se entretêm a discutir o sexo dos anjos e, actualmente, não lhes vislumbro um pensamento que me interesse — a mim, Luís, porque eu falo sempre só e apenas por mim.

            Um abraço.

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  2. Embora não concorde com a forma como muitas vezes o FNV sobrevaloriza a família dita tradicional em detrimento de outro tipo de relações. Se há casos em que aquela cumpre o seu papel, e bem, muitos outros há em que as pessoas, mesmo com familiares (filhos, sobrinhos, etc.), mais depressa contam com o apoio de outras pessoas (vizinhos, amigos, amantes, etc.).

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    1. É o que retiro dos seus textos, Filipe. Como é evidente, posso estar a interpretá-lo mal e também reconheço que é difícil expor um ponto de vista em meia dúzia de linhas. Aguardo, com interesse, a defesa do seu ponto.

      (Já agora: conheço pessoalmente a Ana Cristina, uma das jornalistas que escreveu o artigo do Público por si referido e, mesmo sabendo que o que vou escrever poderá não valer nada para si, asseguro-lhe que é uma pessoa incapaz de fazer fretes seja a quem for.)

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  3. Carlos,
    Tenho textos contraditórios a essa visão sublime da família tradicional, muitos textos publicados em dois dos meus livros, por ex.
    Fretes? Não. Quem corre por gosto não cansa, mas foi uma bela coincidência ( e não foi a primeira, muuuuuito longe disso).

    by the way: força naquela sua situação…

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  4. Eu fico espantado com isto tudo e faz-me pensar o que é que afinal pensamos uns dos outros. Assusta-me mais os seus comentários, Carlos Azevedo, pelo estigma moral lançado à autora do tal post, do que o tal post, que eu não imaginaria que pudesse ser alvgo dessas interpretações. Sobre as coisas com que essa gente se entretém, como diz, acordo e tal, lembro que ainda há pouco andávamos a discutir o cozido à portuguesa, enquanto por esse mundo fora morrem velhos abandonados e com fome. Que tal?
    E não percebo, Luís Jorge, o que tem o Frágil a ver com isto tudo.
    Se é verdade que a autora do post, ou o coletivo jugular, é indiferente à morte de idosos abandonados, isso é de facto gente completamente desprezível, com quem eu não aceitaria beber um copo. Eu nem aceitaria beber um copo comigo mesmo, porque acho que aquilo que disse a shiznogud é verdade, e nem sequer conheço o Frágil.
    É preciso distinguir as situações em que uma pessoa morre abandonada, das situações em que uma pessoa vive sozinha por opção, correndo o risco de morrer só, mesmo que seja visitada três vezes ao dia pela família toda. E ainda há distinguir as situações em que a morte é fulminante, sem possibilidade de socorro, daquelas situações em que a morte seria evitável se a pessoa fosse assistida a tempo.
    Há um bom post do Luís Jorge lá em baixo, chamado “boas intenções”, sobre o que é isto de ler e ser lido nos blogues, qualidades e defeitos e mal entendidos. Devíamos todos relê-lo, respirar fundo e acalmar um pouco.

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    1. Lol. O Frágil aparece aqui como uma metáfora talvez desastrada das indignações selectivas. Quem por lá andou merece imenso respeito e comiseração, quem não andou morre sozinho “porque quer”. Você tem razão: é preciso distinguir entre situações. Mas quem rejeitou essas distinções foi a autora do post. Dava-lhe muito trabalho pensar que há gente velha que morre sozinha sem querer.

      De resto, sobre o tom destas merdas, há dias. Se a tirada do Carlos visasse um blog reconhecido pela cortesia, como o Cachimbo de Magritte ou o Da Literatura, eu tirava alguns minutos para me aborrecer com a expressão que ele usou. Mas tratando-se do Jugular, de onde saem insultos quando lhes dá na telha, c’est la guerre.

      Eu também não me queixo de quem é provocador comigo, porque já sei o que a minha casa gasta.

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      1. Luis Jorge, quem não distinguiu as situações foi a noticia a que se referia a shiznogud (deve ser a Maria João Pires, pelo que percebi) . Era disso que ela estava a falar. Dizer “foram encontrados mortos em casa dez idosos”, não é notícia e induz mesmo à ideia de que todos esses idosos foram abandonados. A minha mãe, à semelhança do exemplo que ela deu, vive sozinha, por sua vontade. É a casa onde vive há décadas e onde se sente bem, desde que família e amigos a visitem. Ora, apesar de quase todos os dias estar com ela, e de lhe telefonarmos diariamente, pode morrer sozinha. Velhos e novos, quando estão sozinhos em casa têm mais possibilidades de morrer sozinhos do que outros que têm companhia. Seria mais útil e honesto um trabalho sério sobre a solidão e o abandono, e isso ela também disse. De resto, ninguém com juízo ignora que há idosos que morrem abandonados.

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        1. Se a sua mãe morrer em casa nenhum jornalista vai inclui-la numa estatística de mortes solitárias. A desculpa esfarrapada do “trabalho sério” que alguém podia fazer é outra manifestação de indigência face à reflexão séria que a Maria joao não fez. seria preferível que não passasse a bola quando se estava a borrifar.

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          1. Não sei se incluiria, se não incluiria. Não tenho a sua fé na qualidade do nosso jornalismo. O Luis Jorge não sabe a história de cada um dos que foram encontrados mortos em casa que contaram para aquela estatística. A Maria João fez acima de tudo uma reflexão sobre o jornalismo. Não estava ao seu alcance fazer essa investigação sobre o modo como cada um deles morreu. Pareceu-me uma reflexão suficientemente séria sobre o que estava ao seu alcance dizer. É precisamente porque os velhos não números e sim pessoas com uma história pessoal, e até em respeito à sua memória, que essas notícias não podem ser apresentadas assim. Estamos muito habituados a reflexões “redondas” sobre as injustiças deste mundo: os velhos abandonados, as crianças indisciplinadas, etc. Mas ser de esquerda ou de direita, decente ou indecente, é uma prática e uma exigência quaotidiana. De mim, que penso e escreveria o mesmo que a Maria João, ninguém aqui sabe se me estou a borrifar para o assunto, se não estou, se me preocupo em saber dos meus velhos e dos meus vizinhos,
            Isto é o que eu penso. Podemos travar esta “guerra” aqui, se concordarem. Também é minha; que ninguém se sinta constrangido 😉

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          2. Luis, a shiznogud não fez trabalho sério no jugular, aparentemente o/a jornalista não fez o trabalho sério no jornal. Mesmo na época das redes sociais não é a mesma coisa. O que é idiota é fazer uma pseudo-análise acerca do fenómeno do abandono/solidão dos velhos (excluindo os casos que vivem sós por opção) sem equacionar o dia-a-dia, a vida nos subúrbios, os transportes, por outras palavras toda a estrutura social, constrangimenteos e determinismos associados às profissões modernas e competitivas, outras menos. Tudo apenas para marcar pontos pró ou anti fracturantes. E denunciar o outro lado da barricada. Não há nada mais complacente do que esse dedinho sempre pronto a apontar e denunciar espantalhos no quintal do vizinho. Isto não é dirigido a ninguém aqui desta caixinha de comentários. OK?

            Dito isso, embirrar com a malta do jugular, de vez em quando e de forma regrada, é um desporto saudável. Eu embirrei com uma delas há uns tempos a propósito de uma suposta peça machista (que eu não li) num pasquim qualquer que parece que envolvia o C Ronaldo, o Casillas e a namorada dele num embróglio extremamente pregnante de significação anti-pró-fracturante.

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            1. Eu acho que é saudável embirrar com a malta do jugular e com a malta que é amiga do porteiro do Frágil em geral, que isto, como diz o Luis Jorge, é a inveja que faz mover o mundo. Já lá pratiquei a embirração amiúde, a propósito das cenas politicamente corretas como essas, Miguel. Mas isto de estar em guerra permanente com as jugulares é má estratégia, já dizia o venerável Sun Tzu. Um passo à frente, dois passos atrás, três passos à frente, e não hei-de morrer velho como um cão, sem antes ir ao frágil, olarilas.

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    2. Caramelo, só agora me apercebi da sua referência à minha pessoa. Não lhe vou dizer que a senhora em causa e demais colegas são incrivelmente mal educadas e indelicadas com os outros, embora o sejam, porque nunca me servi da má educação e da indelicadeza alheias para me desculpar pelas minhas. Contudo, não creio ter sido mal educado e/ou indelicado. Escrever «de uma merda qualquer que não me podia interessar menos» visa apenas dizer que não me identifico com aquela esquerda e com as suas escolhas – that’s all. E a escolha da expressão «estigma moral» não lhe parece um pouco forte, nestas circunstâncias? É que, porventura, também estará a julgar-me com demasiada severidade, e pode muito bem começar por aplicar esse «faz-me pensar o que é que afinal pensamos uns dos outros» a si próprio.

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      1. Carlos, sinceramente, a expressão que escolhi não me parece excessivamente forte. Referia-me à forma como interpretou o tal post, dizendo que elas defendem o direito dos velhos a morrer como cães. Defender o direito dos velhos a morrer como cães, coisa que, como diz, e bem, nem aos cães se deve desejar, parece-me moralmente repulsivo, não acha? Que, em consequência, ache que eles sejam de uma merda qualquer que não lhe interessa nada, não me admira. Ficou chocado e surpreendido com a escolha da expressão “estigma moral”, porquê?

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        1. Caramelo, começo pelo fim: não fiquei chocado; considerei a expressão inadequada, apenas isso. Porquê? Porque não foi essa a minha intenção. Não tento convencer ninguém a desprezá-las ou a considerá-las moralmente repulsivas; simplesmente, deixei de me interessar pelo que elas escrevem, e exemplifiquei com o post em causa. Como respondi ao Luís mais acima, eu falo sempre só e apenas por mim.
          Mas, para não fugir à análise do post da Maria João Pires, digo-lhe o que penso. Penso que muitos velhos estão sozinhos porque assim o desejam, mas muitos outros estão-no não porque querem, mas por força das circunstâncias: falta de dinheiro, famílias que os ignoram, demasiado orgulho para pedir ajuda, etc. E o post da Maria João Pires, sob uma capa de respeito pela liberdade das pessoas, ignora a segunda vertente. Quando uma mulher é espancada até à morte pelo companheiro, e isso é notícia, parecer-lhe-ia lógico questionar se não terá sido essa uma opção da vítima (que, nesse caso, nem vítima seria)? Claro que não — nem a ela, nem a si e nem a mim.
          O problema é que aquele blogue preocupou-se durante muito tempo em ser veículo da propaganda do Governo de Sócrates, e os velhinhos não eram suficientemente fracturantes para o Sócrates. E agora deparam-se com uma realidade que nunca lhes mereceu qualquer reparo, o que não é, em si mesmo, moralmente repreensível. Repreensível, na minha interpretação, é tentar esconder o sol com a peneira tão-só porque algo que nunca mereceu o nosso empenho.

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          1. Carlos Azevedo, eu não acho que a Maria João Pires tenha ignorado essa tal segunda vertente. O que ela disse é que não se pode meter tudo no mesmo saco, como se fez na tal noticia. Já não sei dizer isto de outra maneira. Quanto à analogia com a mulher espancada, não percebo. Ninguém questionou se um idoso não terá sido abandonado por sua opção.O que se disse é que há idosos que vivem sozinhos por opção. Vamos entender-nos pelo menos numa coisa: viver sozinho não é sinónimo de estar abandonado.
            Se nunca mereceu reparo à Maria João Pires ou aos outros jugulares a realidade dos velhinhos, como diz, não faço ideia, não me lembro. Não leio todos os dias esse blogue e nem sigo todas as intervenções públicas dos seus membros, nem pouco mais ou menos.
            Quanto aos velhinhos não serem suficientemente fracturantes para o Socrates, também não me parece claro o que significa. As politicas do Sócrates de apoio aos idosos eram más? Parecem-me pior estas actuais, com os cortes de pensões. Não há nada pior para a saúde de velhos e novos do que estas politicas. E olhe que aquilo está cheia de gente muito pia e tudo o mais.

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            1. Caramelo, falar mal das políticas do Sócrates não implica defender estas ou dizer que são melhores. Eu, por acaso, não acho que sejam melhores.
              Viver sozinho não significa que se tenha sido abandonado, mas também não significa que não tenha sido esse o caso. E eu, por sinal, espero ter quem me apoie se chegar a velho e disso necessitar — ou, pelo menos, ter dinheiro para pagar uma instituição que cuide de mim. Um velho não é necessariamente mais frágil do que uma pessoa nova, mas as probabilidades de o ser são certamente mais elevadas.
              Por fim, se o caramelo não segue regularmente o Jugular, ignora o contexto em que o meu comentário surgiu; e, assim sendo, qualquer debate entre nós está condenado à incompreensão mútua – em todo o caso, foi um prazer trocar impressões consigo.

              (e decida-se, caramelo: ou bem que estamos informais e me trata sempre por “Carlos”, ou bem que não o estamos e trata-me sempre por “Carlos Azevedo”)

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              1. Carlos, o “contexto” , não sei, eu estava a comentar o tal post. E não estamos nada condenados à incompreensão mútua. Se o Carlos me diz que o abandono dos velhos nunca mereceu qualquer reparo das jugulares, eu rendo-me. Não tinha dado conta.
                “Viver sozinho não significa que se tenha sido abandonado, mas também não significa que não tenha sido esse o caso.”
                Óbvio. Do que resulta que você fica sem saber nada a ler um título que diz “dez idosos morreram sozinhos em Lisboa”. Atenção: eu ao dizer isto não estou a defender que os velhos morram sozinhos como cães. Sinceramente, ainda não percebi como é que surgiu este terrivel mal entendido, mas não quero ser contaminado por ele, embora se calhar já seja tarde,..
                Quanto ao Sócrates, parece-me que as suas politicas não eram tão más quanto a destes. Há uma coisa muito básica a considerar para isso: os seus rendimentos eram maiores. Parqce que o dinheiro é uma coisa menor, mas para quem tem de comprar medicamentos, diz muito.
                E olhe que estes é que não são nada adeptos das medidas fracurantes.

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                1. Caramelo, acho que ambos já percebemos que não partimos de visões tão diferentes quanto isso. Acho que o post da MJP, também ele, dá origem a confusões; e que essas confusões, dada a necessidade de estarmos atentos aos problemas e à precariedade de muitos velhos, são mais graves do que as confusões que a notícia possa lançar. Apenas isto.
                  Eu também não lhe garanto que não houve um único post sobre o assunto — eu, que vou lendo aquilo com alguma regularidade, embora cada vez menos, nunca li nenhum.
                  Como comecei por lhe dizer, não acho as políticas destes melhores. E não confunda (e eu, porventura, também me expliquei mal): eu sou a favor de todas as medidas ditas fracturantes aprovadas pelo Governo de Sócrates; e acho, inclusive, que ficaram aquém do que eu defendo; simplesmente, muita coisa foi descurada (os velhos, por exemplo, a quem não basta aumentar ligeiramente as reformas).

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  5. Luís,
    Não há nada de insultuoso, não te deixes levar. A agenda da sociedade perfeita fica incomodada com o desamparo dos velhos. Apenas isso.
    A encomenda, é bom não nos tomarem por parvos, também não tem nada de mais. Os blogues funcionam em filtro com os jornais ( sobretudo com causas simpático-fracturantes).

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    1. Olá Filipe! Já reparaste que chegámos ao fim da nossa relação, sem teres descoberto se sou um tipo ou uma tipa? A isso é que eu chamo uma relação fracturante 😉

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  6. Sinceramente já vão por estes comentários tantos mal-entendidos, sensibilidadezinhas feridas, referências bloguísticas seculares e tal
    que se começa a perder qual é o ponto de cada um. Se não for apenas embirrar com os seus interlocutores de estimação.

    Por mim, parece-me que é mais uma questão de (alguns?) quererem
    sugerir sub-repticiamente que o seu ponto é mais fundamental ou subtil do que o do vizinho. No fim de contas, se se alinhavasse com todo o cuidado o que se queria dizer — não esquecendo ressalvar as excepções e as devidas qualificações às bojardas de caracter aparentemente universal — tinhamos de arrumar a trouxa, voltar para casa e acabar o serão a comer sopa e a ver televisão. Concordo que não é programa que se apresente.

    Ainda há dias li não sei em que blogue que há quarenta ou mais anos os velhos alentejanos se penduravam das árvores para não carregarem no orçamento da família. Se calhar eram adeptos das causas fracturantes ou,
    melhor, eram comunistas. Mas, espera lá, há cinquenta anos não havia comunistas em Portugal. Então, já sei, eram desses gajos que iam ao Frágil.

    Estão a ver?

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      1. Foi assim tão óbvio, caramba? Não consegui resistir ao exercício de emulação, todos temos o nosso momentinho de justiceiro denunciador à la Bernard Henri-Lévy. Passem uma boa noite que este é o meu último comentário sobre o tema que a sopa està a arrefecer. Prontos. Humpf.

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  7. Luís Jorge, eu era sincero quando perguntava a que técnica se refere. Isso faz-me lembrar o “o que tu queres sei eu”, de um certo sketch. Não me quer mesmo dizer qual a técnica?

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      1. Nem sequer sei bem o que isso. é. Respondi aos seus argumentos com os meus argumentos. Vamos lá então seguir em frente.

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