Ai, ai. O Vasco Gaça Moura cometeu um acto de pepotência inaqueditável, pois foi. Julgavas que egas o Mega, ega? Mas não tens autoguidade. Até o Tó Jé já confontou o senhor pimeiro-ministo, coitadinho. Puque realmente há coisas. Se está na lei-quadro, nhó nhó nhó. Ó pa mim a cumprir a lei: a bem da nação.
É inacreditável, não é?
http://wwwmeditacaonapastelaria.blogspot.com/2012/02/estou-com-vasco-graca-moura-e-ninguem.html
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Acabei de ler. Ficaram com o Mega entalado, é o que é.
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Ana, só não o publiquei porque me pediu.
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Não, pode publicar, é-me indiferente. Era só mais para não baixar o nível do Vida Breve. Aliás, fui lá comentar nos já 3 posts sobre o assunto. Tiraram o dia.
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Too late now. Quanto aos comentários, bem pode esperar. A única coisa que aceitam é “sim, sim ó sim” desde o tempo do Sócas. Por isso é que as caixas estão sempre vazias, quem os lê já desistiu.
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Não podem ser mais claros?! Um gajo tem de se distrair, e a cusquice, desde que com conta, peso e medida, é salutar. 🙂
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Peço desculpa pela indelicadeza — não me diz respeito.
Em todo o caso, espero que não seja num blogue onde a autora de um post e um comentador estão a discutir se o feriado de 15 de Agosto se designa «assunção» ou «ascensão» — muito à frente do acordo ortográfico…
[já agora: http://jugular.blogs.sapo.pt/3125787.html?thread=31256091#t31256091%5D
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Hihi.
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A ANL tinha feito um comentário com o pedido que eu o apagasse. Carlos como é que você actualiza o seu blog só no feed?
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Luís, depois de escrever o post em questão, eliminei-o, pois fiquei com a sensação de que publicar aquilo imediatamente após expor a minha situação profissional — no caso, a ausência dela –seria quase entrar numa espiral de auto-vitimização — e eu não poderia estar mais longe dessa intenção. Acho tudo o que se está a passar neste país é uma vergonha e encaro cada boy como uma afronta pessoal, mas daí a pretender passar por desgraçadinho vai uma grande distância. Em todo o caso, reconheço que tenho pensado demais e isso fez-me abdicar de uma espontaneidade que tanto admirava em mim e continuo a admirar nos outros.
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Pois, não devia pensar tanto.
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Sim sim, a lei quadro nhó-nhó-nhó. Eu até acho que deviam contratar o VGM para redigir as leis quadros em forma de sextilha de rima cruzada. Ele não acha que é o mega, ele acha que é o híper-super-mega. Desconfio que o governo não deixa de lhe dar razão. Se fosse um professorzeco numa escola a negar-se a ensinar de acordo com o novo acordo, tinha um processo disciplinar. É só isto que me apoquenta. De resto, se o homem quiser pôr os funcionários a fazer informações em latim, por mim, está à vontadex
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Who cares. Esta merda de acordo nem devia ser tema de conversa é o que é. Nem por causa dos argumentos económicos: somos menos que os basileiros, etc. Num minuto qualquer brasileiro ou português entende se a coisa está na língua dele ou na do outro.
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“Esta merda de acordo nem devia ser tema de conversa”. Ora nem mais.
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Está a ser injusto, Luís. 😉
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maybe.
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Há expressões que resumem de forma perfeita: “nhó, nhó, nhó”.
Este aborto hortográfico nem devia ter nascido.
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(re)li o meu comentário e reparei que poderei não ter sido claro: o nhó, nhó era dirigido aos jugulares. Aqui está um blogue de… esquerda (really?) que também não faz nada bem à saúde.
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Não sejas injusto, Marco. É gente de causas nobres, que se dedica a elas sem qualquer intenção de tirar proveitos próprios ou de atingir notoriedade pública à custa delas. São quase freiráticos na sua abnegação pessoal em prol do bem geral E a discussão sobre a «ascensão» ou «assunção, que refiro mais acima, é um sinal clara de identificação clara e imediata de causas nobres, importantes e caras à esquerda.
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Uff… Carlos, assustaste-me. Quando li “não sejas injusto” pensei: olha, o Carlos deve ter caído. Mas não, continua de boa saúde 🙂
Fui ler a ascensorista. aquilo é mesmo hilariante.
Já tive uma situação semelhante no Delito de Opinião. Alguém (não me lembro quem) escreveu Buchovsky. Eu comentei dizendo que se escrevia Bukowski. Resposta: Eu vi as duas grafias (!!!). Então, enviei uma foto da lápide e disse, “partindo do princípio que o marmorista não se enganou…” Mas nem assim corrigiu o post. Então pensei, “que se lixe, não perco mais tempo com gente assim.”
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Sim sim, tinha percebido.
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O fjv, secretário da cultura é a favor do acordo ;).
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Ah bom…
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🙂
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Por razões ideológicas. Por razões de letras não é de certeza.
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Ficou celebre a frase de Churchill :
“A Inglaterra e os Estados Unidos são dois países separados pela mesma lingua …”
Ou seja ,cada um fala e escreve a lingua comum da maneira que lhe aprouver ,e não é por isso que não se entendem .
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Pois claro.
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Brasileiros, portugueses, angolanos, etc, vão continuar a escrever e a dizer coisas diferentes e a dar sentidos diferentes às mesmas palavras, e o que faz a riqueza de uma língua é o seu léxico, não a gramática. Perdemos entretanto o Fernando Pessoa quando o adaptámos ao acordo ortográfico de 1945? Se todos soubermos utilizar a língua, não há razão para a perdermos. Já vi muito gajo que não sabe alinhar três palavras a protestar contra o acordo, dizendo que isso vai destruir a língua portuguesa, o que é hilariante. .
A ortografia é sempre normalizada. Que isso seja feito entre vários países, não é diferente do que quando é feito dentro de um pais. Há diferenças de ortografia, em cada um dos países de língua inglesa (colour, color, etc). Mas dentro de cada um desses países, existe um standard, o que cada um aprende nos manuais escolares, que não varia de freguesia para freguesia, e quem sai dessa norma, erra. Não é por isso que não existe em Inglaterra, por exemplo, uma rica tradição literária e gente a escrever bem. A nossa língua é muito mais rica do que a inglesa e vai manter-se assim, basta saber utilizá-la. Um acordo ortográfico, normaliza; os dicionários só vão atrás das palavras que criamos. Elas já são muitas, é só servir.
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Para mim,o grande equivoco deste acordo é o de fantasiarmos que aproxima o portugues de Portugal do do Brasil. Não era necessário, não nos servirá para nada. Dito isto, estou-me marimbando como diz o outro.
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Sirva, ou não, para isso, o facto é que as gerações seguintes em Portugal irão escrever de forma diferente, sem qualquer problema ou angústias nacional-linguísticas. Eu também me estou marimbando, porque o meu corrector ortográfico no trabalho dá conta do recado e não tenho qualquer devoção romântica pelos hifens ou pelas consoantes mudas. Tenho uma admiração estética pelo trema, mas já cheguei tarde.
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Mais do que um acordo da treta, o que faz falta é uma Academia forte e independente que regulamente a língua, no que a referência diz respeito. Como acontece com o castelhano e a Real Academia Española, que inclui membros de todos os países de língua oficial castelhana, tendo como missão a produção de referência linguística, ortográfica, gramatical, etc. O dicionário de língua castelhana, por exemplo, usado como referência oficial em TODOS os países de língua oficial hispânica é o da Real Academia, que já integra as diferenças de expressão entre os vários países. Que cada um fale e escreva como quiser, ’tá bem, mas tem de haver uma referência a que se possa recorrer para ensinar, ou redigir documentos oficiais, por exemplo.
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Sim, parece um bocado mais razoável do q estas guerras de alecrim e manjerona.
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