Quosque tandem, Castela.

Enquanto dormis o sono dos justos, nas calles madrilenas forjam-se ataques soezes ao berço do condestável e às probas carcaças do panteão. Mas lede, lede o João Magalhães; observai como o El Pais escarnece de mais um ditoso filho da pátria e enlameia Portugal:

El Pais garante, em título, que “Sócrates aprovou em segredo os voos a partir de Guantanamo”. E escreve, no texto, que tal autorização seria feita “caso por caso en determinadas circunstancias”. (…) Se o El Pais quisesse fazer jornalismo – e não apenas atirar lama sobre Portugal (…) – era esta a história que contaria.

Não é Sócrates que se conspurca, leitores — não é o Governo, não é o PS, não é o Estado, não são as instituições: é o povo, é a raça, é a nação.

Ah, canalha de Aragões. Nada aprendestes com Aljubarrota.

2 pensamentos sobre “Quosque tandem, Castela.

  1. Perdoe a desadequação do comentário. Relembro o post do vibrador que feriu susceptibilidades (e alguns mais). Isto não subestimando obviamente a sua notável capacidade de expressão no que diz respeito a assuntos mais ou menos profundos.
    Desconhecia o seu espaço (a ignorância condena-nos a este tipo de destinos; o que vale é que o tempo se encarrega de fazer o seu trabalho – por vezes). Agradável reencontro, unilateral, diria (se tal coisa existisse e antes que se opusesse legítima e veementemente à ideia de bilateralidade).
    Apreciei a leitura.

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