Leitor, eu não sei se é mentira, se não é mentira. Há aqui outra coisa. Os esclarecimentos posteriores do Varoufakis no seu blogue, sendo ou não verdadeiros, são apenas um pormenor irrelevante para o efeito. Eu, do tipo, ou confio ou não confio. De um jornal, corrijo, do The Times, mais do que um jornal, um pilar que praticamente criou e suportou um império onde nunca se punha o sol, que ensinou a tanto pretinho as virtudes da civilização, tenho que dar como certo que tudo o que escreve tem o mesmo rigor da secção de necrologia: ou morreu, ou não morreu; não há cá ambiguidades ou piscadelas de olho.
Começa pela oposição entre o marxist libertarian e o glamorous lifestyle. Topa? Continua por essa maravilhosa figura de estilo do primeiro parágrafo, onde se dá como certo, não dando (may have?…), que ele se tornou um highly paid capitalist, o que liga, não ligando, com o parágrafo seguinte, em que se diz “alledgely”. Isto cheira tão mal como um english breakfast com ovos estragados e bacon ressequido, num pub de quinta categoria, by jove.
O The Times é hoje em dia, lamentavelmente, vassalo do grande capital das colónias, nomeadamente a colónia australiana, pois faz parte do “império” (triste designação) de Rupert Murdoch. Longe vai o tempo em que esse farol civilizava o Rui Ramos, o Professor Carlos Espada e os aborígenes que entretanto o adquiriram.
Já li, não me lembro onde, que já ninguém lê o Times; a gente de bem agora só lê o Telegraph. Parece que o Times apenas tem muita saída nos lobbies dos hotéis. O Murdoch deve estar agora a tentar popularizá-lo. Sem perder a matriz conservadora, claro, mas de modo a despertar os velhotes. Digamos que um dia destes publicam a fotografia da rainha com as mamas à mostra, na página 3.
Sobre Rupert Murdoch, o homem com o toque do tablóide, da manipulação e estupidificação (ou fosse o o dono da Fox News) só tenho a dizer que é pena que a tarte não lhe tenha acertado em cheio na cara https://www.youtube.com/watch?v=H3SfSBjo7YE
Tudo o que a News Corp compra desce de nível veja-se a coluna de opinião do WSJ depois da entrada do magnata dos media…
Ainda não vi este filme que aqui pôs, mas há um em que a mulher 50 anos mais nova se chega à frente e dá uns golpes de karatê ao infrator. Logo percebi que ele a tinha ido buscar aos seus serviços de segurança. Era isso ou a enfermaria.
O FT entretanto continua a debruçar-se sobre o “milagre de crescimento” em Espanha http://www.ft.com/intl/cms/s/3/716be3d2-7bc8-11e5-98fb-5a6d4728f74e.html#axzz3pfN894iU
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Os novos “marxistas” também não andam, a ser verdade, a portar-se lá muito bem http://www.thetimes.co.uk/tto/news/world/europe/article4596933.ece …
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hehehe, o que isto vai dar que falar.
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É tudo mentira http://yanisvaroufakis.eu/2015/10/28/transparency-everywhere-my-fees-and-thre-troikas-latest-vilification-drive/#more-10775
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Pronto, melhor assim.
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Leitor, eu não sei se é mentira, se não é mentira. Há aqui outra coisa. Os esclarecimentos posteriores do Varoufakis no seu blogue, sendo ou não verdadeiros, são apenas um pormenor irrelevante para o efeito. Eu, do tipo, ou confio ou não confio. De um jornal, corrijo, do The Times, mais do que um jornal, um pilar que praticamente criou e suportou um império onde nunca se punha o sol, que ensinou a tanto pretinho as virtudes da civilização, tenho que dar como certo que tudo o que escreve tem o mesmo rigor da secção de necrologia: ou morreu, ou não morreu; não há cá ambiguidades ou piscadelas de olho.
Começa pela oposição entre o marxist libertarian e o glamorous lifestyle. Topa? Continua por essa maravilhosa figura de estilo do primeiro parágrafo, onde se dá como certo, não dando (may have?…), que ele se tornou um highly paid capitalist, o que liga, não ligando, com o parágrafo seguinte, em que se diz “alledgely”. Isto cheira tão mal como um english breakfast com ovos estragados e bacon ressequido, num pub de quinta categoria, by jove.
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O The Times é hoje em dia, lamentavelmente, vassalo do grande capital das colónias, nomeadamente a colónia australiana, pois faz parte do “império” (triste designação) de Rupert Murdoch. Longe vai o tempo em que esse farol civilizava o Rui Ramos, o Professor Carlos Espada e os aborígenes que entretanto o adquiriram.
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Já li, não me lembro onde, que já ninguém lê o Times; a gente de bem agora só lê o Telegraph. Parece que o Times apenas tem muita saída nos lobbies dos hotéis. O Murdoch deve estar agora a tentar popularizá-lo. Sem perder a matriz conservadora, claro, mas de modo a despertar os velhotes. Digamos que um dia destes publicam a fotografia da rainha com as mamas à mostra, na página 3.
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Não venderia tanto como a fotografia da lady Di com mamas à mostra, mas compreendo o raciocínio.
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Sobre Rupert Murdoch, o homem com o toque do tablóide, da manipulação e estupidificação (ou fosse o o dono da Fox News) só tenho a dizer que é pena que a tarte não lhe tenha acertado em cheio na cara https://www.youtube.com/watch?v=H3SfSBjo7YE
Tudo o que a News Corp compra desce de nível veja-se a coluna de opinião do WSJ depois da entrada do magnata dos media…
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Ainda não vi este filme que aqui pôs, mas há um em que a mulher 50 anos mais nova se chega à frente e dá uns golpes de karatê ao infrator. Logo percebi que ele a tinha ido buscar aos seus serviços de segurança. Era isso ou a enfermaria.
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É esse. Entretanto a senhora do kung fu foi posta a andar http://www.dailymail.co.uk/news/article-2516209/Wendis-crush-Blair-revealed-Rupert-Murdochs-ex-wife-wrote-warm-feelings-emerges-tycoon-banned-PM-summit-said-Its-Tony.html e sim uma criatura da malfada terceira via anda lá pelo meio.
Mas o magnata agora recupera nos braços de uma ex de Mick Jagger http://www.telegraph.co.uk/news/celebritynews/11953721/Rupert-Murdoch-and-Jerry-Hall-romantically-involved.html ele há coisas…
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“romantically involved” é bom.
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Noblesse oblige 🙂
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