Nas reacções ao tacho de Maria Luís Albuquerque escutei incrédulo as declarações de José Matos Correia, sublinhando que “em democracia não pode haver juízos morais”, pois conta apenas o “cumprimento da lei”.
Em democracia não pode haver juízo morais? Pode quando, em ditadura? É oficial: esta canalha enlouqueceu de vez. Tem razão o soliplass ao evocar a memória de Eichmann.
Não vale a pena ir até Eichmann, o “cardeal” Pina Moura estabeleceu a doutrina da ética republicana http://www.cmjornal.xl.pt/opiniao/detalhe/etica-republicana-cheia-de-truques.html , a Miss Swaps é só mais um caso http://herdeirodeaecio.blogspot.pt/2016/03/por-uma-questao-de-principio-ou-por-uma.html
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Recordo bem. E depois desapareceu num conselho de administração.
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Por falar em coisas estranhas http://observador.pt/2016/03/07/antonio-varela-pede-saida-da-supervisao-do-banco-portugal/
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É uma chatice mas essa coisa da Moral realmente existe e está codificada desde os julgamentos de Nuremberga no chamado Principio IV:
“The fact that a person acted pursuant to order of his Government or of a superior does not relieve him from responsibility under international law, provided a moral choice was in fact possible to him”.
This principle could be paraphrased as follows: “It is not an acceptable excuse to say ‘I was just following my superior’s orders'”.
O afirmar “O que fiz foi inteiramente legal” não iliba o autor de responsabilidades desde que ”a moral choice was in fact possible to him.”
Seja lucrar com crimes de burla ou vender informação privilegiada.
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Sim, ficamos a pensar nesta gente não é?
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Isto revela outra coisa trágica que é o tipo de audiência a quem ele se dirige ou pensa dirigir-se. Um líder partidário Em Inglaterra ou no Canadá, ou na Escandinávia não diz este tipo de coisas sem correr sérios riscos.
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Claro, mas a miséria da nossa opinião pública é o verdadeiro problema, como sempre.
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Caríssimo Luís, sobre a conduta da “Maria Luís-fazes-falta-ao-País” só deve comentar quem, por superior conhecimento e habilitada sabedoria que brotam de abundante e madura experiência da vida, pode pronunciar-se de modo inequívoco sobre estas matérias: a Dra. Inês Fontinha, presidente da Associação «O Ninho»…
É sempre bonito “ouver” José Matos Correia defender desta maneira os colegas da Universidade Lusíada de Lisboa: afinal, as regras morais de Almeida Santos também são aplicadas pelo laranjal sito na Rua da Junqueira…
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E eu a julgar que era gente moralmente superior.
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