Como os media portugueses se renderam aos discípulos da Helena Matos, não podemos falar de autoritarismo se não ocorrer na América Latina, e mesmo assim só entre Governos da extrema-esquerda. (Pinochet era déspota, mas iluminado).
Resta-nos portanto consultar a imprensa estrangeira para sabermos o que se vai passado na Polónia. Este artigo da New York Review of Books é um excelente começo. Um pequeno trecho:
Kaczyński made the promise of accepting absolutely no refugees central to the PiS campaign, warning that refugees might carry parasites and “diseases that are highly dangerous and have not been seen in Europe for a long time.”
Não, nem tudo o que acontece vem no Observador, dona Pombinha.
Anúncios
E eu, se me permite, transcrevo esta parte:
“Observers had hoped that, given a second chance at governing, both politicians would prove less polarizing and more statesmanlike. Instead, they learned a very different lesson: proto-authoritarians should not be content with waging culture wars. They must also capture institutions, such as the judiciary and the media. The faster one acts on institutional re-engineering, the better also for wrong-footing criticism from outside the country. ”
Há aqui algo que cai que nem uma luva no extinto governo passos_portas.
GostarGostar
Sim, eles refinam-se.
GostarGostar
o el país, de há uma semana a esta parte, tem publicado reportagens dedicadas ao que se passa na polónia. hoje tem um artigo de um, agora preso, antigo director de um jornal. já cá no burgo, a direita não precisa de aprovar nenhuma legislação para controlo dos media…
GostarGostar
Sim, aqui é fácil. Temos patronos e beneméritos que contribuem para um certo juízo colectivo.
GostarGostar