Je suis Ronaldo.

Que o nosso grunho da bola seja campeão do mundo não é tão mau como parece. Podia ter antes estudado Gestão na Católica e passado serões a espirrar ódio no Insurgente — e o que ganharia com isso? Um cilício, uma assinatura do Almanaque das Missões, uma atracção recalcada pela pedofilia e a escravatura. Em vez disso tem um sorriso parvo, uma namorada russa e um tonel de dinheiro ganho legitimamente — algo que não se pode dizer do dr. Jardim Gonçalves (chamo-lhe dr. porque isto é lido por malta de direita, sempre meiga para os grandes filhos da puta). Simpatizo com Cristiano Ronaldo desde que tratou Cavaco por “pá” — ou coisa do género — e percebi que na, nossa terra, os ídolos da juventude alternativos estavam em Évora, ou no Governo, ou a sacudir a água do capote em comissões parlamentares de inquérito. Mal por mal, venham o Ronaldo e os moranguitos da TVI.

6 pensamentos sobre “Je suis Ronaldo.

  1. Estão sempre a gozar com a família dele (a mãe e as irmãs), mas eu pergunto-me: as criaturas (Espírito Santo, se bem me lembro) que diziam ir para não sei onde (Comporta?) brincar aos pobrezinhos são-lhes intelectualmente superiores? Tenho muitas dúvidas. Estes, sejam lá o que forem, comeram o pão que o Diabo amassou e agora gastam à grande e à francesa o que, como bem salientas, foi ganho legitimamente. Fazem eles muito bem.

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  2. O Ronaldo é o melhor do mundo a jogar à bola, “tinha” uma namorada russa bem vistosa e é uma máquina de fazer dinheiro. Percebe-se a simpatia geral pelo jogador 😉

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