Um homem bom, impoluto, um santo.

Os dois comentadores do prime time (ambos, oh feliz coincidência!, ex-líderes do PSD) juram pela verticalidade do senhor ministro agora defunto. Ficamos conversados quanto à “pressão mediática da esquerda”. Entretanto há verdadeiros canalhas que cobram taxas de um euro a turistas. Isso é que não pode ser, e tal.

16 pensamentos sobre “Um homem bom, impoluto, um santo.

  1. Eu desconfio sempre independentemente da origem dos elogios.

    http://www.cmjornal.xl.pt/exclusivos/detalhe/reunioes_suspeitas_tramam_ministro.html

    Outra coisa que eu aprendi, sempre que estão envolvidos os serviços de informação é porque, perdoe-me o português, há um “enxurro de cloaca” http://portadaloja.blogspot.pt/2014/11/os-encobertos-do-sis-e-as-materias-de.html (a fonte não é grande coisa).

    E, das raras vezes que acontece, concordo com o PSD http://www.dn.pt/politica/interior.aspx?content_id=4243725 está na altura de a “firma Pereira” http://visao.sapo.pt/os-ficheiros-secretos-do-espiao-macon=f643943 dar o lugar a outros. O nome ideal era o do espião que não gostava de Silva Carvalho 🙂

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              1. Espero que o António Costa mantenha uma distância de segurança, em relação a estas personagens, que se mexem nas sombras…

                Se assim não for, associado à inflexibilidade europeia que inviabiliza alívios significativos na vida das pessoas, um dia destes aparece um Beppe Grillo (Marinho e Pinto ainda não tem tracção para isso) e limpa uma data de votos ao “centrão”, depois os senhores dos partidos não digam que não foram avisados…

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  2. Pois, até nem estava a prestar nenhuma atenção á demissão até ouvir o MNE elogiar e comparar a demissão do Drº Macedo á do Drº Jorge Coelho quando da queda da ponte de Entre-os-rios….mas que eu saiba o J. Coelho não arranjava bilhetes de futebol para os areeiros do Douro, que eu saiba não era sócio de nenhum gabinete de advogados que assessoriavam os areiros, nunca foi visto a comer lampreia com eles nas margens do Douro…..

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  3. Eu acho que este governo e os seus monges vieram com uma doutrina nova: tudo o que está para além do perímetro da cabeça dos seus ministros não é da sua responsabilidade. Citius? Andou alguém a mexer nos fusíveis, sem autorização; maldade dos miúdos. Colocação de professores? Idem e aqui é o Nogueira que faz de orientador dos fedelhos malfazejos, como o Totó em Roma com os raggazi ranhosos. Golden cards? Alguém lucrou a vender os fusíveis aos chineses. Cheias? Intervalo: isso, quando se passa em Lisboa, já deve ser imputado pessoalmente ao Costa. As próximas, de Mafra a Pequim, também, e depois de tomar posse como PM, qualquer coisa que não seja evitar essas catástrofes, sem gastar um cêntimo, é um rotundo fracasso alvo de galhofa para contar aos netos e os netos aos netos. Retomando, o ministro Crato tinha explicado num livro o que devia ser feito. Pegou no livro, chegou ao ministério e as ratazanas tinham ensarilhado os cabos e os fusíveis. Nem sequer encontrou o interruptor de emergência que dá para implodir o edifício e soterrar a rataria.
    De forma que atualmente os ministros demitem-se, quando se demitem, quando acham que fracassaram na tarefa de meter na ordem esta tropa de ratazanas sabotadoras, mesmo aquelas que nomearam e com quem conviveram. É a natureza da ratazana. O doutor Macedo demitou-se, precisamente, desabafando que viu diminuida a sua autoridade. O que diria o povo, se lá ficasse? Mas então, o senhor ministro Macedo, se não consegue meter aquela malta na ordem, que está ali a fazer a consumir-se, coitado? Um homem não é de ferro. Bem, um até é, mas esse é um ser excecional e desses só nasce um em cada século.

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