Os nossos corruptos são arraia-miúda. Os nossos corruptos são vítimas do “justicialismo”. Os nossos corruptos não merecem penas tão vastas, quando há tantos corruptos maiores que os nossos com penas tão escassas. Os nossos corruptos atraem processos mal fundamentados e sentenças cheias de contradições. Os nossos corruptos são julgados por razões políticas, pessoais, mediáticas ou por quaisquer razões que em nada se relacionem com a corrupção. Os nossos corruptos são sempre detidos, e sempre condenados, enquanto os outros, os verdadeiros corruptos, falam de Miguel Ângelo. Devemos uma homenagem singela aos nossos corruptos, uma solidariedade que em nada interfere com a justiça, e acenamos-lhes com a perspectiva de um emprego amigo e de um futuro compensador.
O PS tem mais razões para se queixar da instrumentalização da justiça em Portugal para atacar os seus militantes do que o PSD ou o CDS. Este caso da “Face Oculta” é paradigmático. E o peso das penas é incompreensível.
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Não concordo: a instrumentalização da justiça não é um paradigma que se aplique a este caso. Houve crimes, ficaram provados, deram lugar a penas. Que tem isto a ver com instrumentalização?
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Aguardemos pelo resultado dos recursos…
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Isso.
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