O Carlos pergunta se ainda há gente a apoiar a intervenção israelita, após sabermos que morreram 112 crianças até ao meio-dia. Que dúvida ingénua. Com um pouco de perspectiva histórica, uns pós de relativismo moral e um sectarismo disfarçado de patuá filosofante — tudo se defende, Carlos, tudo se admite.
Por vezes, Luís, só por vezes, gostaria de ser (mais) ingénuo (do que sou). Sendo-o, tudo seria (ou, pelo menos, pareceria) mais fácil. E, pensando na malta que recorre a «um pouco de perspectiva histórica, uns pós de relativismo moral e um sectarismo disfarçado de patuá filosofante», deixo-te este texto: http://www.mediaite.com/tv/netanyahu-hamas-wants-telegenically-dead-palestinians (via Ana Cristina Leonardo — Facebook).
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Aquela citação que puseste no blog é bem interessante.
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Recomendo-te o livro. Ainda não terminei a leitura, mas, pelo que li, posso recomendá-lo com segurança.
Abraço.
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Tem toda a razão, Carlos. Vi também o Netanyahu a dizer que tinha avisado a população de Gaza para sair do território e que o Hamas não os deixa sair, como quem diz, dizendo, não tenho culpa que as bombas lhes caiam em cima. Para desumanidade e cinismo não está mal.
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Gente com pouca fé e firmeza moral:
http://oglobo.globo.com/mundo/acabam-de-explodir-uma-bomba-em-frente-nossa-casa-conta-freira-em-gaza-13342347
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Um relato impressionante, caramelo; e, infelizmente, apenas um entre muitos.
Sei que não tenho o direito de pretender dos outros aquilo que eu próprio não teria coragem de fazer — e, como tal, não o pretendo –, mas não posso deixar de imaginar o impacto que teria o Papa Francisco deslocar-se agora a Gaza. Como gesto humano, seria admirável; do ponto de vista político, seria avassalador. Mas ele é só um homem, como todos nós.
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