Duh.

O Carlos pergunta se ainda há gente a apoiar a intervenção israelita, após sabermos que morreram 112 crianças até ao meio-dia. Que dúvida ingénua. Com um pouco de perspectiva histórica, uns pós de relativismo moral e um sectarismo disfarçado de patuá filosofante — tudo se defende, Carlos, tudo se admite.

6 pensamentos sobre “Duh.

  1. Por vezes, Luís, só por vezes, gostaria de ser (mais) ingénuo (do que sou). Sendo-o, tudo seria (ou, pelo menos, pareceria) mais fácil. E, pensando na malta que recorre a «um pouco de perspectiva histórica, uns pós de relativismo moral e um sectarismo disfarçado de patuá filosofante», deixo-te este texto: http://www.mediaite.com/tv/netanyahu-hamas-wants-telegenically-dead-palestinians (via Ana Cristina Leonardo — Facebook).

    Gostar

    1. Tem toda a razão, Carlos. Vi também o Netanyahu a dizer que tinha avisado a população de Gaza para sair do território e que o Hamas não os deixa sair, como quem diz, dizendo, não tenho culpa que as bombas lhes caiam em cima. Para desumanidade e cinismo não está mal.

      Gostar

    1. Um relato impressionante, caramelo; e, infelizmente, apenas um entre muitos.
      Sei que não tenho o direito de pretender dos outros aquilo que eu próprio não teria coragem de fazer — e, como tal, não o pretendo –, mas não posso deixar de imaginar o impacto que teria o Papa Francisco deslocar-se agora a Gaza. Como gesto humano, seria admirável; do ponto de vista político, seria avassalador. Mas ele é só um homem, como todos nós.

      Gostar

Deixe uma resposta para Luis M. Jorge Cancelar resposta