Tristeza e miséria do radicalismo lusitano.

No Cinco Dias já querem ir buscar a guilhotina e contar espingardas ao Terreiro do Paço. Tudo isto porque a UGT, pela mão papuda do traidor João Proença, assinou o acordo de concertação social.

São perigosos, estes apelos irados? Mais ou menos.

Ainda me lembro de aparecer outro traidor no Cinco Dias. Chamava-se António Figueira e meteu o comunismo na gaveta para assessorar o Governo. Enquanto meia dúzia de bloggers lhe apontava uma certa, como direi, incoerência, a rapaziada do boteco cerrou fileiras em torno do amigo Figueira, do correligionário Figueira, daquele cher Figueira que só ia para um Governo da direita porque estava, enfim, a trabalhar.

Por isso, não nos macemos muito com o discurso sanguinário dos autores do Cinco Dias. Arranjem-lhes emprego que logo passa.

22 pensamentos sobre “Tristeza e miséria do radicalismo lusitano.

  1. Já deixei de perder tempo com esses embaixadores do Hezbollah e de Teerão ( ver a cobertura síria que fizeram). Não têm autonomia, são uns lacaios do fascismo islâmico.
    Ainda por cima não estudam, decoraram um punhado de frases.

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  2. Uma penúria – à esquerda ou à direita -, caro Luís. Já a 6 de Novembro de 33 Rolão Preto se queixava dos seus camisas: “eu pensava que tocava a marchar para a revolução, mas afinal muitos dos que me seguiam apenas queriam que se tocasse para o rancho.”

    Em vez de trabucos e pistoletes ainda se apresenta tudo no terreiro do Passos de colher e marmita…

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  3. E repara na autoridade do palhaço que protesta contra os infiltrados de Macedo enquanto apalude o massacre sírio.
    O que me consola é que o povo se está nas tintas para estes fascistas.

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  4. Confesso que, não sendo eu um leitor do 5 Dias — para ler/ouvir maluquices, já bem basta o que basta –, a ideia da guilhotina não me parece totalmente despicienda, quanto mais não seja porque caminhamos a passos largos para uma espécie de sociedade feudal.

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  5. E no entanto, o João Proença não se portou bem. O resto, é irrelevante. Carlos Vidal, o revolucionário dandy, cinco dias, etc, não interessa nada. Os poucos que lhes dão atenção, se quiserem, fazem-nos desaparecer se fecharem os olhos. Interessa-me especialmente é saber que um dirigente sindical defende que devem ser cumpridas as determinações da troika, que o mesmo reconhece serem lesivas para os trabalhadores, para evitar uma “crise gravíssima”. Quis aparecer como o herói da “meia hora”, esquecendo, fazendo-se de parvo, que a não aprovação dessa medida foi largamente compensada pelo resto. É ir ver. Andamos demasiado ocupados com ninharias. Ninguém com juízo defende um sindicalismo armado à moda do princípio do século XX. Apenas um bocadinho de verticalidade e que não se esqueça o que significa “sindicato”. .

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