Hoje.

Na Casa dos Segredos, concurso dedicado à análise da cópula entre prostitutas loiras e grandes símios suburbanos, Diogo Cruz termina o seu noivado com Fanny, a princesinha de Oliveira de Azeméis.

Às onze da manhã e às cinco da tarde, no Opinião Pública da SIC Notícias, todos os desocupados do país erguerão as vozes em uníssono para denunciar a infausta repugnância lusitana pelo trabalho.

Enquanto não chega o Jornal das Nove — momento sempre elevado, com o beicinho trémulo do Crespo a beber as palavras venerandas do professor Carreira, do doutor Duque ou do Presidente da CIP (como ocorreu ontem, notem a coincidência) — abre-se nova  janela de oportunidade para redigirmos sábios comentários em blogues e jornais online, apelando à união de todos os portugueses neste contexto difícil em que o Governo e a Europa tanto precisam de um esforço adicional.

Pela meia-noite visitaremos como sempre a TVI, onde outro macaco fode a princezinha de Oliveira de Azeméis em cenário de plástico colorido, para grande alegria da Júlia e consolo lúbrico das porteiras.

Ainda bem que acabou a greve. O país regressa à produtividade.

13 pensamentos sobre “Hoje.

  1. Às vezes não percebo se aqui tem um blog ou uma máquina de radiografias. É que na maioria dos posts o “esqueleto da coisa” sai tão nítido e definido…

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  2. Mas você vai lá Luís a casa dos segredos? Acho que preferia que escrevesse que vê filmes pornograficos. Pode não acreditar não sei quem é a Fanny e nunca vi a casa dos segredos mais que 2 segundos e um zaping. Voyeur, voyeur só os escritos dos blogues e com o site metter nem isso.
    Nada se passa no reino da dinamarca, a lavagem ao cerebro é completa.

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  3. “…análise da cópula entre prostitutas loiras e grandes símios suburbanos…” AHAHAHAH. Do melhor. Bom fds.

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  4. Se não fosse trágico arriscava-se a ser cómico. E lá vamos andando, devagar e devagarinho, nesta onde acéfala e adormecida, como se acordar equivalesse à negação da portugalidade. Se calhar é mesmo isso, um pesadelo do qual não temos forças para acordar. Ó Luis, não quer promover um grupo de reflexão, um partido, uma merda qualquer para ver se se acorda a malta?

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