A propósito.

A Relógio D’Água publicou esta semana David Copperfield. Se considerarmos que até agora as edições portuguesas de Dickens tinham direito a mulher nua, creio que não errarei muito ao prever a eterna gratidão dos leitores.

18 pensamentos sobre “A propósito.

    1. Não é certamente feia, mas mesmo assim parece-me que as capas da R d’A estavam a pedir um facelift. Tenho visto muito pior, claro, mas estas imagens do menino da lágrima com lettering rudimentar, temo, são uma manifestação tardia de 2005.

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      1. A Paltrow corresponde exactamente ao que se designa de modo cientificamente correcto como “seresma”. O que é, aliás, confirmado através da aplicação do método (também ele científico) “diz-me com quem casas/vives/namoras, dir-te-ei quem és”.

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  1. Já não compro um livro em português há uns tempos… Mas pelo que tenho visto (agora que são editados naquela língua estranha) vou continuar a não comprar.

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        1. Vejo as editoras a serem arautos entusiastas do acordês.
          Em França, quando há 20 anos ensaiaram uma «reforma ortográfica» – em comparação com o que se perpetra aqui, quase imperceptível – os cinco prémios Nobel franceses, então vivos, uniram-se num protesto conjunto e Universidades, editoras, et coetera opuseram-se ao dislate, que teve o destino que merecia. Aqui pagamos o preço do subdesenvolvimento cultural e do déficit democrático, do atraso.

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      1. Claro que tinham e têm outro remédio. O chamado «acordo» ortográfico é de duvidosíssima legalidade. Acham, talvez, moderno deixar o português de 2011 e passar a escrever como 3 ou 4 brasileiros prescreveram há 80 anos. Não somos subdesenvolvidos nem temos a taxa de analfabetismo mais elevada da Europa em vão. E temos algum amor ao autoritarismo. Afinal, todas as alterações ortográficas foram feitas por governos ditatoriais. Não vale a pena vir excepcionar com o acordo ortográfico do castelhano – que modificou 7 ou 8 palavras (sic) e é facultativo.

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    1. Também deixei de comprar pelo mesmo motivo. Tenho lido no original, uma leitura mais repousada, sem a irritação suscitadas pelas más traduções e edição descuidada do texto. E com a política de portes pagos da Amazon UK, tenho poupado uns trocos.

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        1. Não é preciso ter o kindle e, mesmo que tenha, pode ler em vários outros aparelhómetros, que pode sincronizar, mantendo a mesma leitura em todos eles ou lendo coisas diferentes em cada um.

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