A Relógio D’Água publicou esta semana David Copperfield. Se considerarmos que até agora as edições portuguesas de Dickens tinham direito a mulher nua, creio que não errarei muito ao prever a eterna gratidão dos leitores.
A Relógio D’Água publicou esta semana David Copperfield. Se considerarmos que até agora as edições portuguesas de Dickens tinham direito a mulher nua, creio que não errarei muito ao prever a eterna gratidão dos leitores.
Uma bela capa.
(ora bem: a Gwyneth Paltrow não é de se deitar fora; mas, convenhamos, cada coisa no local adequado :-))
GostarGostar
Não é certamente feia, mas mesmo assim parece-me que as capas da R d’A estavam a pedir um facelift. Tenho visto muito pior, claro, mas estas imagens do menino da lágrima com lettering rudimentar, temo, são uma manifestação tardia de 2005.
GostarGostar
A Paltrow corresponde exactamente ao que se designa de modo cientificamente correcto como “seresma”. O que é, aliás, confirmado através da aplicação do método (também ele científico) “diz-me com quem casas/vives/namoras, dir-te-ei quem és”.
GostarGostar
O que é uma “seresma”? uma mistura de sereia com aventesma? Ou uma mistura de cereja com quaresma?
GostarGostar
Mulher fraca, indolente, xoninhas.
GostarGostar
Pãozinho sem sal.
É como se traduz aqui no Norte. Uso para H e M.
GostarGostar
Lol
Se tivesse casado com o Nick Cave ou com o Tom Waits, talvez parecesse mais interessante, embora, porventura, um pouco transtornada… 🙂
GostarGostar
Se. Mas “se”, não era ela. Só acontece o que pode acontecer.
(fim deste pequeno momento “Caras-Pop”)
GostarGostar
Já não compro um livro em português há uns tempos… Mas pelo que tenho visto (agora que são editados naquela língua estranha) vou continuar a não comprar.
GostarGostar
Os pobres editores não têm outro remédio.
GostarGostar
Lá por serem pobres não precisam de dobrar a “espinha”. Por mim, mais pobres vão ficar.
GostarGostar
Que radical.
GostarGostar
Eu não era assim. Vejam lá ao que me obrigam.
GostarGostar
Vejo as editoras a serem arautos entusiastas do acordês.
Em França, quando há 20 anos ensaiaram uma «reforma ortográfica» – em comparação com o que se perpetra aqui, quase imperceptível – os cinco prémios Nobel franceses, então vivos, uniram-se num protesto conjunto e Universidades, editoras, et coetera opuseram-se ao dislate, que teve o destino que merecia. Aqui pagamos o preço do subdesenvolvimento cultural e do déficit democrático, do atraso.
GostarGostar
Claro que tinham e têm outro remédio. O chamado «acordo» ortográfico é de duvidosíssima legalidade. Acham, talvez, moderno deixar o português de 2011 e passar a escrever como 3 ou 4 brasileiros prescreveram há 80 anos. Não somos subdesenvolvidos nem temos a taxa de analfabetismo mais elevada da Europa em vão. E temos algum amor ao autoritarismo. Afinal, todas as alterações ortográficas foram feitas por governos ditatoriais. Não vale a pena vir excepcionar com o acordo ortográfico do castelhano – que modificou 7 ou 8 palavras (sic) e é facultativo.
GostarGostar
Também deixei de comprar pelo mesmo motivo. Tenho lido no original, uma leitura mais repousada, sem a irritação suscitadas pelas más traduções e edição descuidada do texto. E com a política de portes pagos da Amazon UK, tenho poupado uns trocos.
GostarGostar
Por falar nisso, a Amazon saíu-se há poucos dias com uma aplicação do caraças: https://read.google.com. Não precisa de um Kindle. Basta ter conta na loja, 1 click e PUMBA: o livro está prontinho no ecrã.
GostarGostar
Não é preciso ter o kindle e, mesmo que tenha, pode ler em vários outros aparelhómetros, que pode sincronizar, mantendo a mesma leitura em todos eles ou lendo coisas diferentes em cada um.
GostarGostar