Ai, é tão bom quando a direita caceteira manifesta o seu respeito pela propriedade.

Alguém autorizou a Helena Matos a usar as minhas fotografias, e sem qualquer atribuição de autor, para uma das suas catilinárias? É que eu não fui. Tire essa imagem daí imediatamente.

46 pensamentos sobre “Ai, é tão bom quando a direita caceteira manifesta o seu respeito pela propriedade.

    1. Ivone, não é certamente distracção porque o autor esteve sempre associado àquela imagem. Já agora peço-te para colocares um comentário no Delito no Post correspondente, porque me parece que precisamos de transmitir algum sentido de equipa e segurança ao exterior no que respeita a estes assuntos de autoria.

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  1. A resposta que Helena Matos dá a um André que a questiona a esse respeito é esclarecedora no que concerne, entre outras coisas, ao QI da senhora. Valha-nos isso: a direita caceteira não é muito inteligente — embora, infelizmente, seja bem espertalhona.

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  2. Pedro Braz Teixeira

    Posted 19 Outubro, 2011 at 14:57 | Permalink

    Cara Helena,
    Parece que há mesmo uma questão de direitos de autor sobre a fotografia, como pode verificar aqui:
    https://vidabreve.wordpress.com/

    Não percebo é porque não a avisaram de forma clara, directa e educada.

    André

    Posted 19 Outubro, 2011 at 15:34 | Permalink

    Helena Matos, podia explicar em que sites encontrou a imagem, ao dizer “em mais do que um site”? Por exemplo, aqui http://daliteratura.blogspot.com/2011/10/o-prec-da-direita.html , a fonte da fotografia é citada. Se foi aqui, http://www.vidabreve.wordpress.com, é natural: trata-se do autor (e dono) da imagem. Além disso, no link da imagem, consta a sua origem no wordpress, como qualquer pessoa pode constatar.

    A desculpa que a Helena Matos dá para o que faz é, no mínimo, esfarrapada. Lá porque os outros utilizem propriedade alheia como lhes dá no goto, não a obriga a incorrer na mesma falta. Não procurou a fonte e/ou não a citou convenientemente, porque não esteve para aí virada, pelos vistos. Shame on you.

    Sobre o post, é um não-assunto, merecendo aqui destaque por mero instinto de caciquismo do autor.

    André

    Posted 19 Outubro, 2011 at 15:39 | Permalink

    Sim, Pedro. Faria “pendant” com as formas educadas e soltas de atavismos éticos que assistiram à ilustração deste post , usando uma imagem de alguém que não desejava ser associado a tão pobre laracha.

    ————————————–

    Pelos visto, Luís, a Helena Matos passou num ápice de culpada de uso indevido de propriedade alheia, a vítima de má educação da sua parte….

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  3. Muito bem, o seu a seu dono, e independentemente da vacuidade (mais uma) do post causador desta questão, com direitos de autor não se deve brincar/usurpar.

    p.s: À margem LMJ, desde já lhe comunico que considero, pela sua pluralidade e acutilância, o Delito como o melhor blog nacional…e como tal muito me estranhou e decepcionou terem eleito HM como a melhor blogger!!!??? 2010 ou seria 2009 (conforme também já comuniquei a Pedro Ramos, pessoa que muito respeito pelos seus textos.
    Fique bem.

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  4. Óbviamente que o apelido deste Pedro é Correia e não Ramos. Mistura de textos e referências pelas quais peço desculpas.

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  5. ACTUALIZAÇÃO: por volta das cinco da tarde a autora lá se dignou a afirmar que a autoria da imagem é “reivindicada” por mim. Como não gosto de ser exaustivo, vou deixar cair o assunto.

    Noto no entanto que muitos dos comentários que lhe foram feitos por pessoas geralmente educadas continuam por publicar. Gente fina é outra coisa.

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    1. Deixei de frequentar aquele pasquim há anos, mas pelos vistos aquilo continua de vento em popa … olha, ficaste a saber que “reinvindicaste“ a tua própria fotografia. É de morrer a rir.

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  6. “…foram feitos por pessoas geralmente educadas continuam por publicar.” (Na brincadeira) Este “geralmente” faz toda a diferença, Luís.

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  7. Uma vez que também não se encontra visível a fonte ou qualquer outra referência, e pela mesma ordem de razões, gostaria de saber, só para chatear, se o caro Luís M. Jorge obteve autorização do titular ou titulares dos direitos sobre a fotografia que colocou (cortada e editada!) recentemente no header deste seu blogue.

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    1. Por acaso a fotografia do header é linkada num post que encontra um pouco mais abaixo entitulado “tarefas virtuosas”. Pode confirmar.

      A Helena Matos, como é seu hábito, combateu alguém sem o citar. Não é a primeira vez que acontece. A grande diferença é que pela primeira vez usou material criado por mim sem sequer fazer referência ao autor. A atribuição é o mais importante. A autorização é menos, e por isso deixei cair o problema quando a autora colocou o link como lhe competia. Não sei se o devia ter feito, por causa da intencionalidade do seu post.

      O que me incomoda nisto tudo é a canalhice de usar a matéria-prima de alguém para o atacar sem sequer lhe reconhecer o direito de existir como interlocutor. Suponho que concorda comigo ou não?

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      1. Meu caro,

        Não só concordo, como digo mais: já não leio uma linha escrita, seja onde for, por Helena Matos há um bom par de anos.

        Quanto à questão da fotografia que referi, era mesmo só uma pequena provocação, pois efectivamente também a tinha visto, em toda a sua plenitude, no Boston Big Picture.

        E eu próprio, o que não passa a ser correcto, nem sempre identifico (ou me esforço para conseguir identificar) a fonte ou autoria das mesmas pelos sítios onde vou blogando.

        Efectivamente, a questão central aqui não é a legal e de direitos de autor e respectiva regulação (também podia ser), mas antes a falta de educação e cortesia (aliás, a ideia que me dá é a de que se trata de uma pessoa que se comporta como se só ela existisse no mundo) que HM desde há muito manifesta nos seus escritos.

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  8. Próximo post da Leninha: “A propriedade privada é um roubo”. Depois, no último parágrafo, faz um twist no texto e acaba por demonstrar que Proudhon não era bem Marx e que o Marx é que era mau. E, aliás, assaz liberal.

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  9. É comum a confusão entre autorização e atribuição. A primeira é essencialmente uma questão jurídica, sendo a segunda puramente ética. Ainda que uma pessoa não esteja moralmente obrigada a fazê-lo, é da mais elementar moral indicar claramente a autoria do que tomamos emprestado, sobretudo quando corre o risco de ser confundido com produção nossa.
    Acenar com a bandeira da liberdade de expressão, como alguns partidários da HM fizeram, é pura falácia, com o propósito de atirar areia para os olhos da gente.

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  10. O karma é fixe, ó reivindicador: a ‘moderação’ do Blasfémias validou a Zazie, némesis perfeita para quem desrespeita as regras básicas do fairplay comunicacional.

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  11. Desisto de esperar pela aprovação dos meus dois comentários: vou-me deitar!
    -:)
    Agora a sério: aquela da fotografia reivindicada é cá de uma elegância e bom perder! Malta assim na Comissão de Lágrimas, e não escapava um… Bom, fico-me por aqui senão ainda acabo a falar do Hitler…

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    1. Não foi a única, Ana. Muitos dos meus colegas do Delito ficaram “esquecidos” nas catacumbas. A senhora deve julgar que eles são “de esquerda” ou que se esquecem.

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  12. A Helena era aquela Sra de cabelo empastado, que a Maria João Seixas levou para o seu programa na tv2 há alguns anitos…..?Até metia monarquico a emborcar whisky.Ai como o tempo passa….
    Dava um ar de sociologa esquerdoide.Recordo bem.
    Julgo que depois, a D. Maria, ficou ofendida com a dita. por esta lhe morder a mão…traições!!!!
    Agora já” arreia “melhor,mas….

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  13. Oh, que bom saber que a monga da Helena Matos vai saltar do “Público”. Pelo que vejo, continua a ser uma imbecil que não tem respeito por ninguém, rodeada da corte de sequazes igualmente pacóvios e broncos lá no “Blasfémias” (de quê, não sei, que aquilo é só carneirada).
    Ainda lhe deve doer o traseiro de uma carta que recebeu em Março, depois de (mais) um chorrilho de cavalidades que escreveu sobre a ciência d’outrem. Não só nunca respondeu, como levou com algo que não conhece: factos.

    Bem hajam.

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