Eis a notícia do dia: os Manuscritos do Mar Morto do Museu de Israel estão disponíveis na Internet. A Google assegura que cada foto tem uma definição 200 vezes superior à imagem de uma câmara digital comum (como sabemos, as câmaras digitais comuns são todas iguais. E a objectiva suporta uma definição tão alta? Não faça perguntas difíceis, leitor).
De certeza de que esta boa nova, como todas as que nos chegam hoje em dia de Jerusalém, é um convite irrecusável à mortificação. Penitenciai-vos, pecadores. Fechai os vossos sites eróticos e ide ler o Isaías, filhos de uma lebre.
vida breve 
Muito obrigado por esta informação que me vai ser tão útil e dar-me finalmente a possibilidade de ler directamente aqueles manuscritos naquela língua antiga que irei já aprender.
Mas acho que o Luis M.Jorge não deu o devido relevo ao facto de «…cujo valor histórico passa pelo facto de não terem sido revistos ou censurados». De facto cada documento traz um selo de qualidade onde se garante que o texto do respectivo autor não foi revisto, contendo assim todas as gralhas originais, e muito menos censurado, incluindo mesmo nesta ausência de censura qualquer espécie de comentário, a favor ou contra o mesmo. Infelizmente estes foram os últimos escritos com estas características, a partir deles é tudo bastante suspeito.
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Lol. Mas olhe que há uma tradução disponível em inglês quando faz clique no texto do Isaías. Não sei é se é censurada.
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Fantástico – até me deu vontade de deixar crescer a barba até meio da peitaça e fazer uns carrapitos à Pipi Langström.
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Não me agradeça.
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