Do humor involuntário.

Rui Herbon, autor que dedica à literatura uma paixão ardente nem sempre reciprocada, exibe para nossa edificação o currículo do deputado José Manuel Pureza: o facto de uma pessoa dar aulas na Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra, não quer necessariamente dizer que seja economista, afirma com excesso de vírgulas e notável perspicácia.

Num dos posts seguintes Domingos Farinho insurge-se contra o trolling e o punching que proliferam nas caixas de comentários do Jugular. O que motivará a raiva do jurista? Talvez o facto de alguém ter exibido, em comentário a este texto, o currículo do adjunto do Gabinete do Secretário de Estado Adjunto do Primeiro Ministro — um tal Domingos Farinho.

Calúnia, portanto. Vileza, opróbrio e danação.

9 pensamentos sobre “Do humor involuntário.

  1. De tanto escavar raízes curriculares ainda é capaz de dar com a comovente homenagem que o nosso Carl Schmitt nacional e director do mestrado de Direitos Humanos de Coimbra dedicou a Soljenitsine pela altura do seu falecimento no início de Agosto de 2008.
    Foi uma homenagem prodigiosa (que de tão sentida teve que ser escrita a letra invisível) como se pode constatar aqui: http://causa-nossa.blogspot.com/2008_08_01_archive.html.

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  2. Vileza, opóbrio e danação foi um certo socialista, em declarações ao jornal da noite da Sic, ter estabelecido uma comparação entre Sócrates e Churchill. Estas coisas deviam ser punidas com a pena capital, antecedida de sevícias públicas atado a um pelourinho. Já ouvi muita baixeza alarve da parte desta gente, mas esta raia a demência.

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