Estes são os portugueses que moram em Portugal:
Estes são os portugueses que moram na cabeça do presidente do PSD:
Se quiser governar para os portugueses que moram na sua cabeça, Passos Coelho não será eleito pelos portugueses que moram no país.
Mas pode fazer um blogue.
ahahah. Muito bom!
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O bote set mete m-e-d-o.
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[ Claúdia também mete um bocadinho. ]
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Querias. Eu não tenho medo de ti.
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Grande problema de filosofia política, Luís. Diga-me: os primeiros lêem blogues, tipo o jugular?
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Não, Pedro, mas seguem o telejornal da TVI. Quando o “animal feroz” acordar, lá para o fim do verão, não precisarão de outra coisa.
Não sei se imagina como me custa dizer isto, mas, comparado com o PS, o PSD parece-me cada vez mais uma associação recriativa.
Talvez, hélas, porque a minha área é o marketing — não a filosofia política.
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este post é tao bom que tb serve para o Sócrates. a única diferença é que este nem capacidade tem para fazer um blog.
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Acha mesmo que não?
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Claro que tem. Os assessores fazem o blogue por ele.
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Exacto.
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este país cada vez mais medíocre na cabeça de medíocres ..entre um coelho e um sócrates, não há por aí mais ignorantes?
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😀
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Prefiro ter como chefe do Governo alguém de quem discorde politicamente, mas que saiba ao que vai, com ideologia e programa claros, concretos, sufragados e pronto a ser executado do que um tipo sem ideologia, sem programa, sem qualificações, sem passado nem presente.
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É uma maneira de ver a coisa. No límite, Hitler e Pinochet tinham programas muito claros.
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Sufragados, Luís. De preferência por gente esclarecida (que não adormecida).
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Sim. E é preferível ter Pinochet ao Hitler; o Salazar ao Pinochet; o Sócrates ao Pinochet, o Passos Coelho ao Sócrates; o Rangel (o Paulo) ao Passos Coelho.
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De vitória em vitória, até à derrota final…
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Não entendi a razão de ser deste texto. Mas isso sou eu que, porventura não percebendo nada de filosofia política ou de marketing – sou um gajo das finanças empresariais -, ainda se vai aventurando (de forma bastante intermitente) pelos campos minados da política lusa. O Passos Coelho com a Licinha de Caneças, com o Mito e a do lúbrico panegírico no nome, Bibá Pitta?
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Não entende ou não concorda, André? São coisas diferentes.
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Substitua a indumentária por umas t-shirts de desaine, meta-lhes uns óculos de massa. Mantenha o barco, a pose, o nome de família e a conta bancária: obtém-se um bloco de esquerda.
Há pouco, li o cada vez mais infame Daniel Oliveira, moralizando sobre os clientes do BPP, assumindo uma posição que fazia lembrar a da Alemanha em relação à Grécia. Em terminologia condensada, o nosso Thomas More deixa escapar que acha muito bem feito e que a perda do dinheiro é o castigo devido aos clientes por se terem deixado enganar, cegos de cupidez, por um banco que lhes oferecia condições melhores. É óbvio que esta visão enfia as vítimas no saco dos culpados. O facto de muitos dos clientes do BPP serem gente endinheirada implica, seguindo a ordem de ideias da nossa esquerda, um acto de contrição, extensível a todos os que ganham mais do que a média nacional. Se há ricos à mistura, então, alguma fizeram. À falta de semelhante penitência, regozijam-se com estas situações. É esta tacanhez ortodoxa que encontro à nossa folclórica “esquerda-caviar”, tão próxima do PSD nos seus defeitos.
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Chamar “infame” ao Daniel Oliveira é capaz de ser um bocadinho exagerado, meu caro.
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Refiro-me às opiniões que tem professado, de um moralismo insuportável. Parece-me que “infamia” serve muito bem para classificar a opinião segundo a qual os clientes do BPP merecem o que lhes aconteceu. Tanto mais que essa “justiça” é apenas sugerida, volatilizada nas expressões, e nunca confessada abertamente. É triste, porque independentemente de se tratar de ricos, pobres, ou assim assim, há ali gente que perdeu os frutos de anos de trabalho. O que aconteceu aos clientes do BPP é em tudo semelhante a um roubo de largas proporções. Sugerir sequer que alguém mereça ser roubado, ou que isso seja um acto de justiça, está para lá de infame.
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“É triste, porque independentemente de se tratar de ricos, pobres, ou assim assim, há ali gente que perdeu os frutos de anos de trabalho. ”
Lá isso é verdade. Vou ler o post em causa, para ver se concordo consigo ou não.
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“segundo a qual os clientes do BPP merecem o que lhes aconteceu.”
Acho incrível que alguém consiga extrair isso daquele texto.
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Muito, muito bom!
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Está muita bem apanhado, sim senhor…
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Até gosto do Nilton e daquela actriz que está sentada ao seu lado direito…
Faltou aí uma imagem dos donos das empresas de segurança privada, já que o “Geppetto” do “PPCoelho” preside à associação nacional das mesmas…
Será a tal agenda escondida?
Privatização da gestão das cadeias? Guardas Prisionais Privados? Blackwater Portugal SA?
Ouvem-se coisas destas nos cafés e, como tal, têm o valor que lhes quisermos dar…
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a foto debaixo é um fime de horror em que se trasnformou Portugal: sonso, parolo, miserável, em suma.
Os que estão sentados em redor da mesa , á sombra de uma parede branca, sabem o valor da palavra, estar em redor de uma mesa. Os outros com o rabo assente num qualquer barco emprestado, penhorado, ou simplesmente roubado, representam um país sem nome
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É tão engraçado: imensas pessoas que enviaram links para aqui (o post foi um blockbuster no que diz respeito a audiências, o qu dá que pensar) fizeram precisamente esse comentário.
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Muito bem visto. Sintético mas no ponto…
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