O problema.

Estes são os portugueses que moram em Portugal:

Estes são os portugueses que moram na cabeça do presidente do PSD:

Se quiser governar para os portugueses que moram na sua cabeça, Passos Coelho não será eleito pelos portugueses que moram no país.

Mas pode fazer um blogue.

32 pensamentos sobre “O problema.

    1. Não, Pedro, mas seguem o telejornal da TVI. Quando o “animal feroz” acordar, lá para o fim do verão, não precisarão de outra coisa.

      Não sei se imagina como me custa dizer isto, mas, comparado com o PS, o PSD parece-me cada vez mais uma associação recriativa.

      Talvez, hélas, porque a minha área é o marketing — não a filosofia política.

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  1. este post é tao bom que tb serve para o Sócrates. a única diferença é que este nem capacidade tem para fazer um blog.

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  2. este país cada vez mais medíocre na cabeça de medíocres ..entre um coelho e um sócrates, não há por aí mais ignorantes?

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  3. Prefiro ter como chefe do Governo alguém de quem discorde politicamente, mas que saiba ao que vai, com ideologia e programa claros, concretos, sufragados e pronto a ser executado do que um tipo sem ideologia, sem programa, sem qualificações, sem passado nem presente.

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  4. Sim. E é preferível ter Pinochet ao Hitler; o Salazar ao Pinochet; o Sócrates ao Pinochet, o Passos Coelho ao Sócrates; o Rangel (o Paulo) ao Passos Coelho.

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  5. Não entendi a razão de ser deste texto. Mas isso sou eu que, porventura não percebendo nada de filosofia política ou de marketing – sou um gajo das finanças empresariais -, ainda se vai aventurando (de forma bastante intermitente) pelos campos minados da política lusa. O Passos Coelho com a Licinha de Caneças, com o Mito e a do lúbrico panegírico no nome, Bibá Pitta?

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  6. Pingback: A Mesa de Café
  7. Substitua a indumentária por umas t-shirts de desaine, meta-lhes uns óculos de massa. Mantenha o barco, a pose, o nome de família e a conta bancária: obtém-se um bloco de esquerda.

    Há pouco, li o cada vez mais infame Daniel Oliveira, moralizando sobre os clientes do BPP, assumindo uma posição que fazia lembrar a da Alemanha em relação à Grécia. Em terminologia condensada, o nosso Thomas More deixa escapar que acha muito bem feito e que a perda do dinheiro é o castigo devido aos clientes por se terem deixado enganar, cegos de cupidez, por um banco que lhes oferecia condições melhores. É óbvio que esta visão enfia as vítimas no saco dos culpados. O facto de muitos dos clientes do BPP serem gente endinheirada implica, seguindo a ordem de ideias da nossa esquerda, um acto de contrição, extensível a todos os que ganham mais do que a média nacional. Se há ricos à mistura, então, alguma fizeram. À falta de semelhante penitência, regozijam-se com estas situações. É esta tacanhez ortodoxa que encontro à nossa folclórica “esquerda-caviar”, tão próxima do PSD nos seus defeitos.

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  8. Refiro-me às opiniões que tem professado, de um moralismo insuportável. Parece-me que “infamia” serve muito bem para classificar a opinião segundo a qual os clientes do BPP merecem o que lhes aconteceu. Tanto mais que essa “justiça” é apenas sugerida, volatilizada nas expressões, e nunca confessada abertamente. É triste, porque independentemente de se tratar de ricos, pobres, ou assim assim, há ali gente que perdeu os frutos de anos de trabalho. O que aconteceu aos clientes do BPP é em tudo semelhante a um roubo de largas proporções. Sugerir sequer que alguém mereça ser roubado, ou que isso seja um acto de justiça, está para lá de infame.

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    1. “É triste, porque independentemente de se tratar de ricos, pobres, ou assim assim, há ali gente que perdeu os frutos de anos de trabalho. ”

      Lá isso é verdade. Vou ler o post em causa, para ver se concordo consigo ou não.

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    2. “segundo a qual os clientes do BPP merecem o que lhes aconteceu.”

      Acho incrível que alguém consiga extrair isso daquele texto.

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  9. Até gosto do Nilton e daquela actriz que está sentada ao seu lado direito…
    Faltou aí uma imagem dos donos das empresas de segurança privada, já que o “Geppetto” do “PPCoelho” preside à associação nacional das mesmas…
    Será a tal agenda escondida?
    Privatização da gestão das cadeias? Guardas Prisionais Privados? Blackwater Portugal SA?
    Ouvem-se coisas destas nos cafés e, como tal, têm o valor que lhes quisermos dar…

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  10. a foto debaixo é um fime de horror em que se trasnformou Portugal: sonso, parolo, miserável, em suma.
    Os que estão sentados em redor da mesa , á sombra de uma parede branca, sabem o valor da palavra, estar em redor de uma mesa. Os outros com o rabo assente num qualquer barco emprestado, penhorado, ou simplesmente roubado, representam um país sem nome

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    1. É tão engraçado: imensas pessoas que enviaram links para aqui (o post foi um blockbuster no que diz respeito a audiências, o qu dá que pensar) fizeram precisamente esse comentário.

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